Vive-se um ambiente de "cortar a faca" no seio da FRELIMO, na Zambézia.
O secretariado da Organização da Mulher Moçambique (OMM) da província escreveu a Filipe Nyusi a pedir para que ele anule, na qualidade de presidente do partido, o pleito interno que ditou a escolha dos candidatos a deputados para a Assembleia da República, pelo círculo eleitoral da província.
$ads={2}
As mulheres denunciam "elevados esquemas" de corrupção e favoritismo, baseados até em tribalismo. Na carta consultada pela TV Sucesso, consta que um grupo de camaradas "terá feito do partido uma espécie de propriedade privada" ao ponto de "impedir que as mulheres observassem a contagem de votos". Outro relato curioso das "mamãs" da FRELIMO da Zambézia é o facto de terem, alegadamente, testemunhado a passagem, na lista aos candidatos a deputados, "uma jovem que nunca foi vista quer no partido, na OMM e muito menos na OJM".continua...
É por essas e mais alegações, que o grupo de mulheres da FRELIMO na Zambézia faz a impugnação do processo.
Esse é o segundo pedido de impugnação de processo eleitoral interno, que a FRELIMO assiste. Em Gaza houve também um claamor para que se anule a lista dos candidatos a deputados. As alegações são as mesmas. Roubo e escândalos de corrupção, dentro da própria FRELIMO.Continua..