Venâncio Mondlone responde Daniel chapo após ele dizer que as Infraestruturas São do Partido FRELIMO
As infraestruturas públicas de Moçambique pertencem ao Estado Moçambicano e não ao partido FRELIMO, assim como os funcionários públicos são pagos pelo Estado e não pelo partido.
Nos últimos anos, têm surgido críticas sobre o desempenho do governo liderado pela FRELIMO, especialmente em relação à gestão dos recursos públicos e à qualidade dos serviços oferecidos à população.
Entre as principais reclamações, destacamse:
A deterioração de infraestruturas que, segundo os críticos, não têm sido mantidas adequadamente desde a independência, levando à percepção de que o que foi construído em 500 anos está sendo destruído em 50.
- O aumento constante no preço dos alimentos de primeira necessidade, agravando a situação de muitas famílias moçambicanas.
- Denúncias de má gestão no pagamento de subsídios e salários, incluindo o não pagamento do 13º salário completo para os funcionários públicos, o que muitos consideram um abuso de poder.
- A situação das estradas esburacadas, que desafiam diariamente os motoristas a navegar por vias em más condições, e a percepção de corrupção em altos níveis, afetando diretamente o funcionamento das instituições públicas.
- A crescente privatização informal de serviços públicos, com a exigência de subornos para agilizar processos que deveriam ser gratuitos e acessíveis a todos.
- A crise no setor da saúde, com médicos mal treinados e hospitais distritais carentes de recursos essenciais para atender à população.
- A falência da companhia aérea nacional, LAM, e a guerra no norte de Moçambique, que tem desestabilizado a região de Cabo Delgado.
Esses são apenas alguns dos problemas apontados por cidadãos que pedem uma maior transparência e responsabilidade por parte do governo.
Muitos alertam que o povo moçambicano deve reagir e exigir melhores condições de vida e governança.
As dívidas ocultas e o aumento constante dos preços de bens essenciais são outros fatores que têm gerado descontentamento entre a população.
O apelo é claro: os moçambicanos precisam estar mais conscientes de seus direitos e cobrar mudanças efetivas para o futuro do país. LÉIA MAIS
Fonte : unay cambuma