Na sequência do trágico assassinato de Elvino Dias e Edgar Guambe, ocorrido na última sexta-feira, uma nova peça do quebra-cabeça surge através do depoimento da única sobrevivente do ataque.
A testemunha, que até agora se manteve em sigilo, revelou nesta quarta-feira que não conhecia as vítimas e que sua presença no veículo se deu por circunstâncias casuais.
Segundo relatado, a sobrevivente explicou que entrou no carro de Elvino Dias apenas porque pediu uma boleia, uma prática comum em muitas regiões do país, especialmente em situações de necessidade de transporte.
Ela reafirmou que não tinha qualquer vínculo ou relação prévia com Dias ou Guambe, e que sua participação naquele fatídico momento foi meramente uma coincidência infeliz. "Eu não os conhecia. Entrei no carro porque precisava de uma boleia", declarou.
Em relação ao ataque em si, a sobrevivente compartilhou que não conseguiu ver os rostos dos atiradores. O ataque foi tão repentino e violento que não houve tempo para identificar qualquer um dos envolvidos no crime.
As autoridades continuam a investigar o caso e buscam esclarecer as motivações por trás do assassinato de Dias, uma figura bem conhecida nos círculos empresariais, e Guambe, seu companheiro de viagem.
Este testemunho acrescenta mais um elemento de mistério ao caso, levantando questões sobre a natureza do ataque.
Se a sobrevivente realmente não tinha qualquer relação com as vítimas, a quem os assassinos visavam? Seria um crime premeditado ou uma ação de oportunidade?
As investigações ainda estão em andamento, e as autoridades pedem paciência e colaboração do público para qualquer informação que possa ajudar a solucionar o caso.
O duplo homicídio chocou a sociedade moçambicana, e há uma crescente expectativa por justiça para os malogrados e por respostas que esclareçam as circunstâncias que culminaram nessa tragédia.
Enquanto isso, a sobrevivente permanece sob proteção policial, uma vez que é uma das poucas testemunhas oculares capazes de fornecer detalhes sobre o ataque.
O caso continua a gerar especulações, e o país aguarda ansiosamente por desdobramentos que possam trazer paz às famílias das vítimas e à comunidade como um todo. LEIA MAIS