Comando-Geral Recebe Notificação Internacional por Violações de Direitos Humanos e Partidarismo
O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi alvo de uma notificação internacional por acusações de violação de direitos humanos e alegações de servir interesses de um partido político.
O alerta foi emitido por um tribunal internacional, que destacou a preocupação com o papel da polícia nas recentes manifestações pacíficas em Moçambique.
Bernardino Rafael, comandante-geral da PRM, foi notificado pessoalmente sobre as acusações que recaem sobre sua gestão.
Segundo o tribunal, ele é responsabilizado por ordenar ações de repressão violenta contra cidadãos moçambicanos que participavam de protestos pacíficos, em uma manifestação de oposição às políticas do governo.
De acordo com as denúncias, a polícia teria usado força excessiva contra os manifestantes, resultando em mortes e ferimentos, o que caracteriza uma violação dos direitos fundamentais.
A notificação internacional destaca que as forças de segurança estariam agindo de forma parcial, protegendo interesses de um partido político em detrimento dos direitos do povo.
Observadores internacionais e organizações de direitos humanos têm levantado preocupações acerca da crescente repressão aos movimentos populares em Moçambique, afirmando que a PRM tem atuado para silenciar vozes críticas ao governo.
Em resposta à notificação, o tribunal internacional exige que Bernardino Rafael e outros envolvidos na liderança da PRM prestem esclarecimentos sobre as ordens dadas para reprimir manifestações e a conduta de seus subordinados.
A comunidade internacional apela por uma investigação transparente e por medidas que assegurem a proteção dos direitos humanos em Moçambique. LEIA MAIS
