EUA Avisam sobre Possível Intervenção Militar se Frelimo Não Deixar o Poder em Moçambique
Em um anúncio surpreendente, os Estados Unidos alertaram nesta manhã que poderão adotar medidas militares contra o governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) caso o partido não promova uma transição democrática imediata e deixe o poder.
A ameaça foi divulgada após meses de tensão diplomática entre Washington e Maputo, intensificada por preocupações com violações de direitos humanos, corrupção sistêmica e a recusa do governo moçambicano em reconhecer os resultados das eleições recentes, que foram amplamente criticadas por observadores internacionais como fraudulentas.
Em um comunicado oficial, a Casa Branca afirmou que "o povo de Moçambique tem o direito de viver sob um governo democrático e transparente. Caso a Frelimo continue a abusar de seu poder e a ignorar os apelos internacionais por mudanças, os Estados Unidos tomarão medidas firmes para restaurar a democracia no país."
A declaração gerou reações mistas ao redor do mundo. Enquanto alguns líderes globais manifestaram apoio à postura americana, outros condenaram a ameaça de intervenção militar, defendendo uma abordagem diplomática para resolver a crise. A China e a Rússia, aliados históricos de Moçambique, expressaram sua oposição a qualquer forma de intervenção externa, aumentando as tensões geopolíticas na região.
Em resposta, o governo moçambicano, liderado pelo presidente da Frelimo, declarou que não se submeterá a "pressões imperialistas" e que está disposto a proteger a soberania do país a qualquer preço.
Especialistas internacionais alertam para o risco de uma escalada militar na África Austral, o que poderia ter consequências catastróficas para a estabilidade da região.
Veja também: Ministro do Interior Acusa Comandante-Geral da PRM por Assassinatos de Manifestantes