Vice-Presidente da CNE Confirma Vitória de Venâncio Mondlane e Acusa Presidente da CNE de Tentativa de Enganar o Povo Moçambicano

Vice-Presidente da CNE Confirma Vitória de Venâncio Mondlane e Acusa Presidente da CNE de Tentativa de Enganar o Povo Moçambicano

um pronunciamento que promete incendiar ainda mais o cenário político moçambicano, o vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) confirmou a vitória de Venâncio Mondlane, candidato presidencial do partido Podemos. 

Em declarações contundentes, o vice-presidente acusou o presidente da CNE, Carlos Bom Matsinhe, de estar deliberadamente retendo informações essenciais e tentando enganar a população sobre o resultado das eleições.

Segundo o vice-presidente da CNE, a instituição já recebeu há algum tempo os editais originais das eleições, que, supostamente, confirmariam a vitória de Mondlane. Contudo, esses documentos ainda não foram entregues ao Conselho Constitucional (CC), órgão responsável pela validação oficial dos resultados. 

A demora na entrega dos editais estaria relacionada, segundo a denúncia, à intenção de ocultar a vitória de Venâncio Mondlane e favorecer outra narrativa sobre o pleito.

A CNE tem os editais em mãos, editais que claramente atestam a vitória de Mondlane. O que estamos vendo é uma tentativa de manipular o resultado e de privar o povo moçambicano de uma eleição legítima", afirmou o vice-presidente, em uma coletiva de imprensa marcada por tom de indignação.

 Ele também ressaltou que a demora no processo é prejudicial para o clima democrático e representa uma afronta aos eleitores que foram às urnas.

A possível retenção dos editais, se confirmada, configura uma grave violação do processo eleitoral e pode resultar em consequências legais para os envolvidos.

 Especialistas em direito eleitoral alertam que a omissão de documentos eleitorais oficiais e a possível tentativa de manipulação de resultados representam uma ameaça séria ao estado de direito em Moçambique.

Por outro lado, aliados de Carlos Bom Matsinhe na CNE ainda não se pronunciaram publicamente sobre as alegações. Matsinhe, que é o principal alvo das acusações, não ofereceu comentários imediatos, o que tem gerado mais especulações e intensificado a pressão para uma resposta oficial da CNE sobre o caso.

Os apoiadores de Venâncio Mondlane, que têm protestado nas ruas e nas redes sociais, acusam a CNE de parcialidade e de agir em detrimento da vontade popular. “Não se pode brincar com o voto do povo.

 Estamos aqui para defender a escolha dos moçambicanos”, declarou um representante do partido Podemos, que assegurou que irá lutar para que os editais sejam entregues ao Conselho Constitucional sem mais demoras.

Analistas políticos consideram que, se a acusação for confirmada, o caso poderá abrir um precedente de falta de confiança na integridade das próximas eleições, além de provocar uma crise institucional sem precedentes.

 Movimentos de direitos civis e organizações internacionais acompanham de perto o desenrolar dos acontecimentos, alertando para a necessidade de transparência e respeito aos processos democráticos.

O futuro da política moçambicana, por enquanto, permanece incerto, enquanto a população aguarda com expectativa e apreensão uma posição clara da CNE sobre a entrega dos editais ao Conselho Constitucional. LEIA MAIS 


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