Lúcia Ribeiro, declarou que a FRELIMO será oficialmente confirmada como vencedora das eleições gerais e continuará a governar Moçambique
Em um anúncio controverso, a juíza Lúcia Ribeiro, presidente do Conselho Constitucional, declarou que a FRELIMO será oficialmente confirmada como vencedora das eleições gerais e continuará a governar Moçambique.
A decisão, que ignora as denúncias de fraude eleitoral apresentadas pela oposição, gerou indignação entre diversos setores da sociedade moçambicana e atraiu críticas da comunidade internacional.
Durante sua declaração, Lúcia Ribeiro defendeu a decisão, afirmando que seguiu os procedimentos legais e as evidências apresentadas pelo processo eleitoral.
O Conselho Constitucional é a mais alta instância da justiça eleitoral no país, e nossa decisão reflete os resultados apresentados oficialmente pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nosso papel não é ceder a pressões políticas, mas aplicar a lei", afirmou
Líderes opositores, incluindo Venâncio Mondlane, condenaram a decisão. "Isso é um ataque direto à democracia.
O povo moçambicano votou pela mudança, mas o sistema continua a servir a FRELIMO. Vamos continuar a lutar pela verdade", declarou Mondlane.
Movimentos de direitos civis e organizações de monitoramento eleitoral também expressaram indignação.
Essa decisão mina completamente a confiança nas instituições democráticas do país", disse um representante de uma ONG local.
A União Europeia e os Estados Unidos lamentaram a decisão e pediram uma revisão independente dos resultados eleitorais.
Apesar da decisão do Conselho Constitucional, as denúncias de fraude eleitoral continuam a se acumular. Entre as alegações estão:
Manipulação dos resultados em várias assembleias de voto.
Intimidação de eleitores e opositores.
Omissão de atas e editais que poderiam comprovar irregularidades.
Nas redes sociais, a hashtag JustiçaParaMoçambique se tornou viral, com cidadãos expressando frustração e medo de que a decisão de Lúcia Ribeiro leve a um retrocesso democrático.
A juíza entregou o poder a quem sempre esteve no poder. Isso não é justiça, é submissão", disse um comentarista.
Grupos da oposição já começaram a organizar manifestações em várias cidades do país.
As tensões estão altas, com temores de que os protestos possam resultar em repressão violenta por parte das forças de segurança.
Com a decisão de Lúcia Ribeiro, a FRELIMO mantém o controle sobre o governo, mas a legitimidade de seu mandato está sendo questionada tanto internamente quanto internacionalmente. Especialistas alertam que essa situação pode aprofundar a crise política no país.
Venâncio Mondlane e outros líderes da oposição prometeram intensificar a luta por transparência e justiça.
Este não é o fim. O povo moçambicano não será silenciado. Vamos exigir nossos direitos, nas ruas e nos tribunais internacionais, se necessário", afirmou Mondlane.
A decisão da juíza Lúcia Ribeiro pode encerrar formalmente o processo eleitoral, mas parece estar longe de trazer estabilidade política para Moçambique. LEIA MAIS
Fonte: #noticiasnova5.blogspot.com